Uma trapalhada,ou até mesmo uma omissão, na produção do flagrante que apura a agressão de um agente de trânsito pode ter resultado na liberação do agressor, um dia depois dele ter sido preso e enviado à penitenciária. O caso aconteceu na semana passada, quando o acusado Jonathan Vilhena desferiu um soco violenta no rosto do agente Clodonildo Correa. O agente foi transefrido para Belém, com fratura no nariz e um golpe profundo próximo no olho esquerdo. Jonathan foi preso em flagrante, enviado à penitenciária, mas no dia seguinte já estava na rua. Indignados, os agentes resolveram protestar na manhã desta quarta-feira (5) em frente ao Fórum. Uma comitiva foi recebida pelo juiz da 3ª Vara Criminal da Comarca de Abaetetuba Dainel Lobato, que prometeu falar com a imprensa sobre o assunto na manhã desta quinta-feira (6), mas o procurador da Prefeitura, Wellington Farias Machado, que está acompanhando o caso a pedido da prefeita, adiantou que foi isso mesmo: o juiz deferiu o pedido de liberação provisória, porque a peça que veio da polícia civil não esclareceu que Jonathan agrediu com uma chave entre os dedos, provocando uma lesão grave, nem que o agressor estava em uma moto roubada.
Agora, o caso retorna para a polícia civil, que só vai reencaminhar a ocorrência depois que aparecer uma testemunha. Jonathan agora poderá responder por tentativa de homicídio e receptação de roubo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário