Dizem que lá pelas bandas do rio Capim tem um lugar algo místico chamado Capoeira Nacional. O problema é que ninguém consegue chegar lá em sã consciência. A história me foi repassada pelo Ailton Lima, que atuou no Programa Pobreza e Meio Ambiente da Amazônia-POEMA- e é o que chamaríamos de um profissional sério, profundo conhecedor dos rincões de nosso estado. E é abaetetubense, acima de tudo. Logo, conhece o Capim e o povo daquelas bandas. Pois bem, eu e o Ailton chegamos a esse assunto quando comentei com ele minhas andanças por todos os cantos de Abaetetuba, em busca de reportagens especiais para o programa de TV Panorama. E acabei fascinado com o que ouvi.
Segundo o Ailton, ele costumava ouvir dos ribeirinhos do Capim a história do tal local. Embora curioso, nunca teve tempo nem oportunidade de conferir a veracidade dos relatos. O fato é que, contam os moradores das redondezas, ninguém sabe ao certo como chegar à tal Capoeira Nacional. Quem tentou, segundo consta, conseguiu. Mas a conquista veio acompanhada de uma narração assustadora. O ramal de entrada todos conhecem. O problema é que geralmente no meio do caminho, as pessoas enfrentam alucinações, ficam momentaneamente perturbadas. É como se forças sobrenaturais permitissem o acesso, desde que o trajeto continuasse em segredo. E o que se encontraria lá? Um imenso capoeiral, limpo, como se fosse varrido todos os dias, já que no solo não haveria nehuma folha caída, apesar de estar rodeado de árvores frondosas. Não sou de desperdiçar oportunidades de uma boa matéria. Nem costumo recuar de desafios. Mas confesso que fiquei assustado. Em todo o caso, iniciarei os preparativos para conhecer a estranha Capoeira Nacional. Convidarei o Ailton, conforme ficou acertado. E vocês, fiquem na expectativa.
Olá Naldo espero que alucinações sejam relatadas na integra.deve ser as alucinações parecidas com as relatadas pelos adeptos do santo Daime.Santo daime do capim.....rsrsrs
ResponderExcluirQuem sabe não seja esse o segredo...rsrsrsrs. Essa foi boa, Helenna,Santo Daime do Capim. Se eu voltar são e salvo (principalmente são) conto foi a experiência!
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