Mais um caso de escalpelamento em Abaetetuba. A tecedora de paneiros Elza da Silva Ferreira saiu de casa, no rio Panacuerazinho, às 5 e meia da manhã de hoje. Viajava na rabeta conduzida pelo irmão, José Antônio Ferreira. Vinha buscar o benefício mensal do Bolsa-Família. Foi quando deu-se um estranho ruído. Alertado pelo sobrinho, que estava junto, José deparou-se com a cena dantesca. A irmã com o couro cabeludo e parte da perna direita enroscados no eixo do motor. Imediamente, o motor foi desligado. A muito custo, Elza foi retirada das engrenagens. Agora há pouco, a vítima foi conduzida em estado grave para Belém no helicóptero de resgate do Corpo de Bombeiros.
Elza, que tem 33 anos e é mãe de seis crianças, teve parte do couro cabeludo arrancada, a orelha direita dilacerada e apresenta um corte profundo na perna direita.
Infelizmente, há anos situações como essa vem sendo notícia. Uma medida simples impediria que fatos como esse se repetissem: preparar uma proteção de madeira ao eixo do motor. Outra medida que precisa ser adotada em prol da segurança da população e a economia de recursos públicos, seria declarar a obrigatoriedade da instalação da proteção impondo multa e a impossibilidade de trafego do barco enquanto não se adequar à norma de segurança. Também é necessário compartilhar a fiscalização. Somente a Capitania dos Portos não é suficiente para proceder a fiscalização.
ResponderExcluirEnquanto não se adotar medidas mais severas em prol da segurança, ainda teremos que conviver com fatos lamentáveis como esse.
Naldo é um absurdo a quantidade de caso de escalpelamento, não sei se isso ocorre por negligência ou por falta de informação pois no dia 02/11/2009 eu estava na orla da cidade, e passou uma embarcação com moças com cabelos longos e soltos, ai eu pergunto, será que elas não sabem o que pode acontecer .
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