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segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

UMA HISTÓRIA DE AMOR SEM LIMITES

A Associação Milton Melo de Abaetetuba, que cuida de crianças com necessidades especiais (trabalho parecido com o da APAE), luta para não fechar as portas. A entidade sem fins lucrativos sobrevive com a ajuda de voluntários das mais diversas áreas profissionais. São educadores, profissionais de saúde, serventes que doam parte de seu tempo a essa causa nobre. Sócios-contribuintes ajudam a pagar as contas do fim do mês. Mas as dificuldades são tantas que, desde sua fundação há quatro anos, a Associação vem mudando de endereço. Está no quarto prédio alugado. O reduzido número de voluntários, a escassez de especialistas e o pequeno espaço físico são parte do problema. Faltam equipamentos adequados e as atividades de estimulação sensorial e motora estão se revelando um sucesso graças a um milagre: o amor incondicional dos pais, dos demais familiares e dos voluntários. O progresso de muitas crianças é vísivel.
A fama de entidade séria tem atraído clientela até de outros municípios. Vagas, infelizmente, não há mais. As sessenta famílias atendidas atualmente já extrapolaram todos os limites para um atendimento aceitável. O correto: ampliar os serviços. A solução: seguir pedindo ajuda. Quem quiser conhecer ou até mesmo colaborar com a Associação Milton Melo, eis o endereço: Travessa José Gonçalves Chaves, 967, São Lourenço.

Um comentário:

  1. Em um comentário anterior abordei a forma como a produção cultural de Abaetetuba sofria com os humores das administrações governamentais. Na área social a situação não é diferente. Inúmeras boas iniciativas sofrem com a perseguição e com o descaso dos governantes que impõe o regime ditatorial para quem quiser contar com apoio de recursos financeiros.
    Se atentarmos para a realidade de nossa cidade, mais do que as entidades precisando do apoio das administrações são as administrações que precisam do trabalho das entidades. Imaginar Abaetetuba sem o trabalho que desenvolvem entidades como a Pastoral da Criança, a Pastoral do Menor, A Sociedade Esportiva Palmeiras ou a Associação Nilton Melo é pensar em uma gama de pessoas sem qualquer alternativa de atendimento exigindo dos governos uma ação que possa lhes contemplar. E no final das contas podemos perguntar quanto custaria para o governo celebrar convênio com estas instituições que já desmontraram, ao longos dos anos que têm compromisso, competência e reconhecimento pelo trabalho que desenvolvem e quanto custaria para o governo assumir pra si todo o trabalho?
    Parece que mais importante do que avançar na construção de uma sociedade coletiva para os governos é mais interessante semear a discordia e a perseguição.

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