O que me impressiona é a falta de responsabilidade que os nossos governantes têm no que diz respeito ao tratamento com o dinheiro público. Acho que a decisão em apurar os "chamados de última hora" a saber se houve ou não negligência do gestor anterior, se há ou não a necessidade em contratar um exército e comprometer a folha de pagamento do município, isso tudo é coerente.No Pará a maioria dos 143 municípios estão enfrentando grandes problemas. Há casos semelhantes ao de Abaetetuba, e sem contar aqueles que negociaram dívidas astronômicas com o INSS (Instituto de Seguridade Social)para parcelar em prestações a perder de vista, isso é dizer que no país a cultura é de exploração, desde muito tempo. E nós, contribuintes, trabalhadores, como ficamos? Alguém tem de pagar por isso.Por isso, eu concordo em afastar quem quer seja, e depois de haver uma comprovação da necessidade, da capacidade, e fundamentalmente da pontualidade de pagamento, se houver caixa.
Alípio Luz
Belém-PA
A receita é simples para qualquer adimistrador ou administradora. Responda para si mesmo: como vou utilizar meu orçamento? Se você é um trabalhador, trabalhadora, gerente do lar, ou qualquer outra função (vamos excluir dessa análise os administradores públicos) você gastarioa mais do que pode pagar? Com certeza não! A regra que vale para nossas casas não é a mesma para o serviço público. Abaetetuba, há muito tempo não sabe o que é uma obra com recursos próprios, todos os investimentos são frutos de recursos federais ou estaduais. Quando não podemos receber recursos federais e/ou estaduais ficamos paralisados. Temos um funcionalismo inchado em algumas áreas e carente em outras. Existe um desequilíbrio nocivo ao bom desempenho dos serviços públicos. Quando a máquina está sobrecarregada, não é possível oferecer melhores condições de trabalho ou de remuneração para quem é essencial. um choque de gestão é necessário para organizar e aperfeiçoar os mecanismos de atuação e promoção das políticas públicas no município. Penso que Abaetetuba precisa se convencer de que necessita eleger, mais do que simples políticos de ocasião, verdadeiros administradores que estejam preocupados em promover, mais do que acomodações para apadrinhados, a eficiência dos serviços públicos.
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