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quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

CASA DAS ESTUDANTES

As inquilinas da Casa das Estudantes de Abaetetuba em Belém tentam conseguir junto à Prefeitura a renovação do contrato do imóvel. A prefeita diz que topa renovar por seis meses até encontrar um local mais em conta para os cofres públicos. A dona do prédio (localizado na Av. Governador José Malcher, bairro de Nazaré) está cobrando pouco mais de três mil reais de aluguel por mês. As 27 moradoras dizem que só escolheram o endereço no centro de Belém por temerem a violência do bairro do Jurunas, onde viviam anteriormente. Quanto ao fato da atual casa ter piscina, as meninas dizem que ali funcionava uma clínica de reabilitação e que não utilizam a área, por dedicar a maior parte do tempo aos estudos, só retornando à noite.

2 comentários:

  1. Queria que na minha cidade o prefeito municipal se preocupasse em alugar uma casa ainda que fosse na Terra Firme, mas como investir em educação é pouco prcebido por alguns, resta elogiar quem apoia essa bandeira. Parabéns à prefeitura de Abaetetuba. Se fizermos um cálculo de R$ 3.000,00/mês são mais de R$ 40.000,00 ao ano com as despesas. Fica uma sugestão: que tal a PMA adquirir uma área em convênio com alguma Universidade ou GEP (Governo do Estado do Pará) e começar a construir a Casa do Estudante de Abaetetuba, a exemplo dos estudantes de Santarém, Macapá, entre outros.
    Ah! Eu sou filho de São Domingos do Capim - Pa
    Alípio

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  2. Acompanho a luta dos e das estudantes de Abaetetuba que ainda precisam sair de nossa cidade para poder ter acesso a outros cursos superiores e técnicos. Abaetetuba conta com um Campus Universitário estruturado, mas que se limita a ofertar poucas alternativas de cursos. A totalidade dos a das estudantes que buscam o apoio das Casas passam, muitas vezes, o mês inteiro sem visitar as famílias por falta de condições de pagar passagens. Para quem pode ir e vir de carro todo o dia para estudar em Belém, para quem tem seu apartamento confortável ou sua casa com piscina, a luta que os estudantes travam para conseguir concluir seus estudos pode parecer capricho, mas com certeza quem critica ou diz que não é prioridade, nunca teve que morar em uma república, longe da família e com poucos recursos. Nunca ficou doente e nunca chorou de saudades de casa quando teve um dia difícil. Falo isso por (repito) conhecer e ouvir relatos de quem enfrenta esta árdua batalha.
    Que a sensibilidade dos governantes seja tocada pela importância da Educação.

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