PROGRAMA NALDO ARAÚJO, TODO SÁBADO AO MEIO-DIA NA RECORD CANAL 9

sexta-feira, 23 de abril de 2010

ISTO É HISTÓRIA

Um município se constroi a partir de seu povo. Por isso, decidi, a partir de agora, dedicar espaços deste blog a pessoas que fizeram a história de Abaetetuba acontecer. Com esse propósito, inauguro a seção "Isto é história". Boa leitura.

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VICENTE MAUÉS



Naldo Araújo



O nome é familiar a todos nós, abaetetubenses. Afinal, foi assim denominada uma das mais tradicionais escolas públicas do município. Uma forma de homenagear um dos mais ilustres filhos desta terra: Vicente Maués. Uma história de vida que começou no ocaso do século XIX.

Naquela época, a Amazônia vivia o período áureo do ciclo da borracha. Como nos retrataria o pesquisador Manuel Barata, em relação à exportação do látex: "Nunca viu o Pará tanta moeda de ouro em circulação. O dollar americano andava de mão em mão". Localidades onde se dava esse tipo de extrativismo ou as que se localizavam próximas aos centros exportadores cresciam e se emancipavam politicamente. Era o caso da Freguezia de Abaeté. Antes de servir de entreposto da borracha, contudo, a povoação já abrigava uma classe social abastada, composta por donos de engenho, onde se produzia açúcar, mel e aguardente. Concentradas na região das ilhas, as imensas plantações de cana-de-açúcar eram mantidas pelos escravos.

Uma dessas propriedades era o engenho São José, às margens do rio Tucumanduba. Foi lá que, no dia 22 de janeiro de 1879, o coronel José Honório Roberto Maués e Dona Emiliana Maria da Conceição receberam congratulações pelo nascimento do filho, a quem batizaram de Vicente. Como todos os barões da cachaça, o coronel tratou logo da educação do menino. Assim, Vicente fez os estudos primários no colégio do cônego Gerônimo de Oliveira, em Belém, passando, em seguida, para o Liceu Paraense, onde concluiu o curso secundário. Mas o jovem vindo do interior queria mais. Esgotadas todas as perspectivas de estudos em terras paraenses, transferiu-se para Recife. Lá, realizaria o sonho de sua vida. Estudaria na Escola de Engenharia de Pernambuco. Persistente, o homem que saiu das ilhas de Abaeté colaria grau como engenheiro civil, no dia 27 de março de 1903.

Vicente Maués retornou ao Pará logo depois de sua formatura, para desempenhar funções importantes no governo estadual. Foi nomeado, interinamente, engenheiro da Secretaria de Obras Públicas, Terras e Viação, sendo efetivado no cargo três anos mais tarde. Em 1928, por determinação do governador Dionísio Bentes, alcançou o posto de engenheiro-chefe da 3ª seção daquela secretaria de estado. Foi, ainda, engenheiro-chefe da 4ª Divisão da Estrada de Ferro de Bragança.

No dia 22 de janeiro de 1905, casou-se com a professora normalista Francisca Marques Maués, com quem teve onze filhos, que lhe deram dez netos. No dia 7 de agosto de 1939, familiares e amigos acorreram à casa de número 389, na travessa D. Romualdo de Seixas, em Belém. Ali, onde vivia com a família, o doutor Vicente Antônio Maués encerrava uma trajetória de vida que começou no rio Tucumanduba e acabou entrando para a história.




Foto: jornal Município de Abaeté, nº 5 - janeiro a março de 1941.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

AOS LEITORES

Continuo a publicar mensagens que não me são favoráveis. Perdão pela humanidade de responder no mesmo tom às provocações de ser instrumento de oposição, de ser tendencioso, de não ter caráter. PT, PSDB, PSOL, PV, PTB, PMDB... Eles que respondam por seus atos. Minha preocupação número um é garantir o bem-estar da minha família. Esse, sim, é meu único e fiel partido, do qual não espero traições, nem abraços fingidos. Onde tenho pessoas que verdadeiramente me amam e me respeitam. De graça. Não entrarei nessa selva chamada luta pelo poder. Não direi que tenho caráter a quem nunca vai querer acreditar nisso. Não direi que sou humilde só para cabalar votos ou simpatias. Devo aprender, sim, com o Nildo Silva. Assim como aprendi com o Manoel de Jesus, com o Zacarias, com o Roque Dias, com o Lúcio Flávio Pinto, com o jornalista Manoel Dutra. Todos devemos aprender algo sempre. No meu grupo de ECC, por exemplo, gostava de ouvir o "seu" Brasil, o mais humilde financeiramente de todos nós, mas com uma sapiência peculiar. Aprendeu na vida. Nunca gostei muito de, vez por outra, citarem minha formação profissional como se isso fosse tudo na vida. Sou exemplo de mim mesmo. Estudei porque quis, porque, não nascido em berço de ouro, tive só a opção de melhorar meu futuro e dos meus. Só que minha formação não me deixa imune à reação, por vezes intempestiva, a ataques fortuitos. Não aprendi com Marta, nem com Lula. Envergonho-me de aceitar, mas acabei dando uma de Collor, o troglodita: bateu, levou!
Causei polêmica ao extrapolar em meus comentários? Humildemente abaixo a cabeça e reconheço. E convido o professor Daniel (mesmo sem conhecê-lo) para uma conversa cortês. Se isso vier a acontecer, prometo publicar aqui o resultado desse bate-papo. Quanto ao anônimo que ficou surpreso com minha reação, você fez bem em criticar-me. Só assim desço do pedestal, onde você me colocou. Com medo de minha reação? Fique tranquilo. Assim como sempre, sem ofensas pessoais ou leviandades, todo comentário será publicado.
Pra concluir, vote na Dilma, vote no Serra, na Ana, no Jatene. Cada cabeça é uma sentença.
E peço demissão do cargo de porta-voz do tucanato-psolista!!!!!!

terça-feira, 20 de abril de 2010

SETRAN RESPONDE

Naldo, no dia 04/10/2009 a ponte do Arapiranga localizada na PA-409 que liga Abaetetuba Vila de Beja foi incendiada por bandidos conforme boletim de ocorrencia policial de nº00123/2009.005060-7 e você sabe quem foram os atores desse fato, né? Só pra lembrar também que o governo de Ana Júlia já retirou 5 pontes de madeiras na região e costruiu outras 05 em concreto uma delas do Arienga que liga Abaetetuba Barcarena no valor de R$ 910.389,53, realmente outubro tá chegando e é bom fazer uma comparação de 12 anos de desgoverno tucano(Almir X Jatene). Topas fazer uma comparação entre 3 anos de governo Ana com 12 da Tucanada?, o que cada um troxe de bom para Abaetetuba e para a Região do Baixo Tocantins. O SETRAN JÁ INVESTIU MAIS DE R$ 1.476.184,50 NA RECUPERAÇÃO DAS RODOVIAS PA-409, PA-252, PA-151, PA-407, PA-481.-PAVIMENTAÇÃO ASFALTICA EM MASSA CBUQ DA PA-151 TRECHO ROTATORIA DA ALÇA VIÁRIA/PORTO DO ARAPARI MAS UMA RUA QUE DA ACESSO AO PORTO DA BALSA R$ 5.771,037,21.-PAVIMENTAÇÃO EM MASSA CBUQ DA PA-483 TRECHO PETECA/ROTATORIA DA ALÇA VIARIA E A PAVIMENTAÇÃO EM MASSA CBUQ DA PA-481 TRECHO PETECA VILA DOS CABANOS.R$ 10.509,368,34-COSTRUÇÃO DA PONTE DA MARONBINHA NA PA-407 EM VILA MAIUATA NO VALOR DE R$ 50.748,11.-REFORMA DA PONTE DO ARAPIRANGA R$ 110.342,33-REFORMA DA PONTE DO GUAJARÁ DE BEJA R$ 88.123,21.-COSTRUÇÃO DO ACOSTAMENTO DA PA-151 TRECHO COLONIA VELHA/ROTATORIA DA ALÇA VÁRIA NO VALOR DE R$ 148.667,21.Só pra lembrar tanbém que o asfalto que tem hoje em Abaetetuba foi o governo do estado através da Setran que colocou através do Caminhos da Parceria com Administração do profº Luiz Lopes, e que a prefeitura municipal tá fazendo o favor de quebrar e não recompor o material retirado(Av.D.Pedro II prox. Escola Santana). Isso faz parte da Informação. Muito obrigado meu Amigo pelo espaço.

Lindomar Leal da Costa. Chefe do 4ºNúcleo Regional da Setran

segunda-feira, 19 de abril de 2010

PRÁ TODO MUNDO SABER...


Recebemos, com orgulho, nosso 89º amigo do blog. Bem-vindo, Goes.


Parabéns para a minha lady Edilma, que esteve aniversarianmdo neste domingo. Muuuuuitas felicidades!


Contagem regressiva: faltam só 11 para chegarmos ao centésimo seguidor do blog.


Confirmado: Programa Naldo Araújo, que estreia agora em maio, exibirá o quadro "As aventuras de Coroné Tunico e Compadre Vardivino".


Jorge Machado já foi convidado para apresentar o consagrado "Memória Fotográfica", quadro que conta a história de Abaetetuba através das fotos e que foi sucesso no Panorama, na década de 90.


O programa trará muitas novidades, a partir de 8 de maio, na RedeTV!


Secretaria Municipal de Assistência Social de Abaetetuba elaborou uma revista para divulgar suas ações.


A revista Semas Abaetetuba será lançada nesta terça-feira, às 19h, no auditório da Associação Comercial de Abaetetuba.


O casal Pedro Cuesta e Sebastiana Cardoso nos manda mensagem lá da Espanha.


Aliás, Pedro nos recomenda uma visita à comunidade do Guaraná Amazônia no facebook, elaborada a partir daquele país europeu.


É que o Pedro, espanhol, é casado com a Tiana (minha prima), uma das herdeiras do tradicional guaraná produzido há mais de cinquenta anos em Abaetetuba.


Rede Record de Televisão chegando a Abaetetuba com uma emissora própria.
Empresária abaetetubense Ameliane Oliveira, radicada há muitos anos em Belém, trouxe de Portugal, onde esteve estudando nos últimos meses, a ideia de implantar em Abaetetuba uma TV On line.

Já vi o projeto. Tem futuro.

Deu no Diário do Pará desta segunda-feira:
Duas pessoas morreram e várias já ficaram feridas em acidentes de carro e moto durante a travessia na principal ponte que liga Abaetetuba à Vila de Beja. De madeira e toda avariada, há mais de ano a ponte é motivo de apelo da comunidade e da prefeitura local à Setran, que não move uma palha.
As autoridades devem estar se perguntando: Onde fica mesmo Abaetetuba?
A principal cidade do Baixo Tocantins paraense e sexta em população do estado não consegue se livrar dessas pré-históricas pontes de madeira. Outubro tá chegando!


Legal poder ver os jogos do Campeonato Paraense pela TV, ao vivo.


Numa dessas transmissões para todo o estado, o comentarista Edson Matoso, citando grandes nomes do futebol paraense, citou o ex-zagueiro Marajó, que adotou Abaetetuba como sua morada. Ele merece!


O problema é que os locutores se esmeram (até por demais) na propaganda do governo do estado e, vez por outra, narram as partidas.


Desembestei: estou no orkut, facebook, sonico... Me procurem por aí!!!!! Juro que resisti o quanto pude.


sexta-feira, 16 de abril de 2010

NA TV


Desculpem essas longas ausências. Estou nos preparativos finais para colocar no ar meu novo programa.


O Programa Naldo Araújo, como meus leitores já sabem, estreia agora em maio na RedeTV! Canal 9.


A atração terá um formato diferente de tudo o que já fiz ao longo dessas quase duas décadas de atuação na TV.


Este será um típico programa das tardes de sábado, a começar pelo cenário, que reproduzirá um ambiente bem familiar.


As vinhetas seguirão essa tendência, com uma linguagem visual bem suave.


O jornalismo, com destaque para as reportagens especiais, será o carro-chefe da nossa revista eletrônica.


Destaques, também, para as entrevistas com personalidades e personagens que, com certeza, garantirão assuntos interessantes para os telespectadores.


O programa inclui, ainda, cultura, arte, esporte e música.


A campanha de divulgação da nova atração da TV local incluirá outdoors pela cidade.


Estão conosco nessa fase inicial do programa a Sorveteria Trab's, Sociedade Recanto Verde, Lojas Ultralar, Farmácia Curativa, N. Júnior e Amazonita/JR Joias.








segunda-feira, 12 de abril de 2010

NOS BASTIDORES DO MIRITIFEST

Banda Virgem da Conceição na abertura do Miritifest

Olá, pessoal. Estou de volta, depois da maratona que foi o Miritifest, com o qual estive totalmente envolvido nos últimos dias, atuando como apresentador oficial do evento.


Aliás, cumpri meu quarto ano consecutivo comandando, com muito orgulho, a programação de palco do Festival do Miriti.





Mais de trinta mil pessoas visitaram o Miritifest, na Praça da Bandeira


Que festa, hein! A sétima versão do Miritifest foi encerrada neste domingo, após três dias em que Abaetetuba recebeu milhares de visitantes.

Segundo a coordenação, aproximadamente trinta mil pessoas participaram deste que já é considerado um dos maiores eventos do calendário cultural do estado do Pará.

Pra quem não sabe, o Miritifest 2010 foi o primeiro sob a chancela de "Patrimônio Cultural do Pará", de acordo com lei estadual.

Foi emocionante ver a Praça Francisco Azevedo Monteiro lotada nos três dias de festa, tanto de dia quanto à noite.



Feira do Miriti: mais de 30 mil peças em 44 stands


Impressionante a multidão que, mesmo nos dias de chuva, não deixou de visitar a Feira do Artesanato e a Praça de Alimentação, sempre lotadas.

Abaetetuba, nestes dias, atraiu gente de outros municípios e até de outros estados.

O Miritifest contou com uma ampla cobertura da mídia. Para cá vieram equipes de rádio e televisão dos principais veículos de comunicação.

Ganhamos até espaço em rede nacional, com a Rede Globo incluindo o artesanato de miriti entre as grandes expressões culturais da Amazônia.

A programação de palco, apesar da chuva, conseguiu cumprir os horários estabelecidos, graças ao profissionalismo das atrações convidadas.

Technomelody, pop, rock, MPB, forró, samba, pagode, música gospel... teve de tudo e pra todos os gostos musicais. Sem contar as apresentações folclóricas.




Abaeté Latim Jazz: um dos grandes momentos da programação cultural


Um dos momentos memoráveis foi a apresentação, na noite deste domingo, de uma big band formada só por músicos abaetetubenses. A Abaeté Latim Jazz emocionou o público com um repertório que foi do clássico ao pop. Aplausos!!!!





Concurso garota Miritifest 2010


Essa é a Elizabeth, a Garota Miritifest 2010, escolhida em concurso.


Premiação à vencedora do Festival de Música


A música-tema do Miritifest de 2011, também escolhida por um júri, foi Esperança Dourada, de autoria de Adenaldo Cardoso e Ronaldinho e interpretada pela Cláudia Mourão.

O que mais se ouvia eram elogios ao local escolhido para o Miritifest: consagrada como local adequado, a conhecida Praça da Bandeira será mantida para o ano que vem.


Praça Francisco Azevedo Monteiro: a população aprovou

Até o Miritifest 2011!






Fotos: Bebé Negrão

sexta-feira, 9 de abril de 2010

O MIRITI É NOSSO


MIRITI GANHA ESPAÇO PRÓPRIO


Abaetetuba respira por todos os poros, nestes dias, a arte que garantiu ao nosso município o título de "capital mundial do brinquedo de miriti".




Nesta quinta-feira (8) foi inaugurado o Centro de Artesanato e Cultura do Miriti, no espaço do antigo Mercado de Peixe, do Complexo Feira do Produtor, no bairro do Algodoal.




A iniciativa é resultado do trabalho conjunto da Prefeitura Municipal, Associação dos Artesãos de Miriti de Abaetetuba e Sebrae.




O Centro passa a ser, agora, o ponto de referência de exposição e comercialização desse tipo de artesanato, suprindo a necessidade de um local onde o turista pudesse encontrar o que procura, com muito mais facilidade.




Na inauguração, a prefeita Francineti Carvalho destacou o fato de que o local será utilizado como um verdadeiro espaço cultural, com programações que incluirão música, dança e outras manifestações artísticas.


Entre as várias autoridades presentes estavam o senador José Nery, o deputado federal Zenaldo Coutinho, o deputado estadual Ítalo Mácola e o vereador Iraci Jr.


Os prefeitos de Igarapé Miri, Pina, e de Moju, Iran Lima, também marcaram presença.


O presidente da Associação dos Artesãos de Miriti de Abaetetuba- ASAMAB- Desidério Neto, disse que "estamos vivendo um momento especial na história do nosso artesanato", lembrando o apoio que vem recebendo da Prefeitura e do Sebrae.


Desidério destacou, ainda, que na série de boas notícias, está correndo o processo de identidade geográfica dessa modalidade de artesanato, o que garantirá a Abaetetuba o direito de utilizar, com exclusividade, o selo de origem "brinquedo de miriti".


O espaço abriga 29 boxes padronizados e teve toda a sua concepção visual baseada no artesanatao de miriti.


Bacana foi o que a gerente regional do Sebrae, Uyara Póvoas, revelou ao secretário de agricultura de Abaetetuba, Sérgio Maués: a instituição pretende elaborar um projeto e apresentá-lo a uma indústria de tintas, para que fosse providenciada a pintura das fachadas, pelo menos, das casas do entorno do Centro.


Cada imóvel receberia uma cor diferente, contribuindo, ainda mais, para a valorização do Centro de Artesanato como espaço turístico.




CHEGOU O DIA!


E logo mais à noite será iniciada, na Praça Francisco Azevedo Monteiro, a 7ª edição do Festival do Miriti, o Miritifest.


Por conta desse que é um dos mais importantes eventos de Abaetetuba, e agora oficialmente considerado patrimônio cultural do Pará, a cidade vive um clima de festa, recebendo muitos turistas.


É época, também, de congraçamento, quando muitos filhos de Abaetetuba, que moram em outros lugares, retornam à terra natal, revendo amigos e parentes.


Este ano, o Miritifest contará com 44 stands oferecendo entre 25 mil e 35 mil peças do artesanato.


A expectativa dos organizadores é de que, até domingo, o festival receba mais de trinta mil visitantes.


O Miritifest inclui programações de palco, durante o dia e à noite; feira de exposição e comercialização do artesanato de miriti; e praça de alimentação, oferecendo toda a culinária à base do fruto do miritizeiro.


Uma das tradições do festival é o almoço do sábado e do domingo, quando é possível se deliciar com as iguarias regionais, tomar uma cervejinha ou um refrigerante, e com o privilégio de fazer tudo isso assistindo às apresentações das diversas manifestações culturais do município.


Chica Quaresma, na TV Cultura, e Marinoel Manolo, na TV Liberal, deram entrevistas divulgando, ainda mais, o nosso festival do miriti.



PROGRAMAÇÃO DO MIRITIFEST PARA ESTA SEXTA-FEIRA:


19:00h- Banda Virgem da Conceição

20:00h- Pronunciamento das autoridades

21:00h- Banda Os Muiraquitãs

22:00h- Concurso Garota Miritifest

23:00h- Show Claudeth & Cia



terça-feira, 6 de abril de 2010


VACINA


Começou hoje, em Abaetetuba, a terceira etapa da campanha de vacinação contra a gripe A.


Nessa fase, serão imunizadas pessoas de 20 a 29 anos.


Pessoas com doenças crônicas, crianças de 6 meses e menos de dois anos, e gestantes, que fazem parte do grupo prioritário da segunda etapa, continuam sendo atendidas nos postos de vacinação.




SAUDADE


A sociedade abaetetubense, e os profissionais de saúde em particular, já saudosos do Dr. Manoel Ferreira.


O médico, que trabalhou por quase duas décadas no hospital público de Santa Rosa, morreu vítima de infarto na noite do último sábado, em casa.


O corpo do Dr. Manoel deverá ser cremado hoje em Belém.




MIRITI I


Começou hoje pela manhã, na Praça da Bandeira, a montagem da estrutura do Miritifest.


O palco será posicionado na confluência das ruas Siqueira Mendes e Pedro Rodrigues.


Os stands padronizados serão instalados nas ruas Pedro Pinheiro Paes e Pedro Rodrigues, no perímetro entre as ruas Siqueira Mendes e Barão do Rio Branco.


A coordenação do Miritifest convidou todos os artistas e grupos folclóricos que farão parte da programação cultural, para uma reunião nesta quarta-feira (7), na Associação Comercial de Abaetetuba.

Todas as atrações de palco serão orientadas a cumprir, rigorosamente, o horário estabelecido, em respeito ao público e aos próprios artistas e grupos.
O Miritifest será realizado de 9 a 11 de abril.




MIRITI II


Será inaugurado nesta quinta-feira (8) o Centro de Artesanato e Cultura do Miriti.


O Centro funcionará na área da antiga Feira do Peixe, no Complexo da Feira do Produtor.


O espaço próprio para a exposição e comercialização permanente do artesanato de miriti foi concebido em parceria entre Prefeitura Municipal, Sebrae e Associação dos Artesãos de Miriti de Abaetetuba.


A cerimônia de inauguração será iniciada às 18h com uma missa em ação de graças.


O descerramento da placa inaugural será ao som do hino de Abaetetuba, executado pelos alunos da Escola de Música Acorde em Sol, da Fundação Cultural Abaetetubense.





TELEVISÃO


Durante alguns dias, na semana passada, o telefone da TV Abaetetuba não parou de tocar.


Do outro lado da linha, um maluco (só pode ser) despejava ameaças à emissora.


Programa Naldo Araújo está vindo aí.


As vinhetas estão sendo produzidas pelo expert João Max.


Os cenários terão a assinatura da Mydhia, by Bill Fernandes.


A campanha de lançamento do programa incluirá outdoors pela cidade.


segunda-feira, 5 de abril de 2010

TANTO BARULHO PRA QUÊ?


Pobres moradores das barracas na praia de Beja. Em plena Semana Santa tiveram de suportar bem mais que três horas de agonia. Eles, que passam o dia todo trabalhando e deviam ter a noite para descansar! Deviam. Os visitantes ocasionais, esses só queriam aproveitar a paisagem noturma na orla recém-construída e semi-destruída, para apreciar o silêncio da noite e o som da maré. Queriam!!!

De repente, um deles se aproxima... depois mais outro...e mais outro... Logo, a praia está infestada de um tum, Tum, Tum infernal que vem das parafernálias instaladas nos porta-malas dos carros de quem deve ter passado o dia dormindo, só acordando porque a fome apertou, sabe como é, né! Estão bem descansados. Estão bem alimentados. Terão energia suficiente para varar a madrugada bebendo todas, ouvindo o que consideram música e estraçalhando os tímpanos... os próprios e os dos outros. Hoje tô solteira, hoje tô solteira.

Os defensores dessa turba dirão que são jovens, e que estão na praia (e a praia é pública) e, por fim, os incomodados que se retirem.

E os incomodados se retiram, mesmo. Acabam sempre obrigados a bater em retirada. Não querem ouvir o que lhes é imposto. Além do mais, é impossível dialogar com as pedras. Tum, tum, tum. O batidão continuou madrugada adentro. Um, com o som altíssimo de um lado. Outro, com o som mais alto ainda lá adiante. E mais um terceiro, tentando ser mais anormal que os outros dois. É pancadão pra todo lado. Tum, Tum, Tum infernal. A disputa é para ver quem tem o som mais potente. Não importa se já tem alguém dando uma de Dj. Não importa se o ritmo é o mesmo. A disputa é para ver quem chega à surdez mais precocemente. Ela tá bêba, doida, ela tá bêba doida. Amanheceu. Hora de voltar para casa. O café deve estar pronto. Para os demais mortais, aqueles que não têm opção, é hora de recomeçar o batente. A noite insone não foi a pior das coisas. A criancinha de poucos meses, na casa ao lado, é que chorou quase a noite inteira, atormentada pela aparelhagens ambulantes. Dia desses, uma mulher, que passava uns dias na praia e teve o sono tranquilo interrompido pela algazarra, armou-se com uma cadeira de bar, dessas de ferro, e foi à luta. Peitou um, peitou outro e sentenciou: "ou acaba com essa .... ou vou começar a quebrar tudo". Voltou para casa e passou a noite sonhando com os anjos.

Tum, Tum, Tum. Não é de hoje que a "galera" transforma a praia de Beja em point de fim de festa. O abuso é recorrente. Sem ninguém para medir-lhes os decibeis. Alguém sugeriu uma denúncia às autoridades competentes. "Já fizemos isso, doutor. Deu em nada, não", foi a resposta lacônica. A esperança era que fosse respeitada ao menos a Sexta-feira Santa. "Como, doutor, se esse pessoal, quando bebe, vira o 'cavalo do Cão'?


quinta-feira, 1 de abril de 2010

A VIA CRUCIS DE AHSVERUS


FRANCISCO GIRARD (FIFITI)



Ora vejam, há bastante tempo lidam com o ofício do trabalho em dois expedientes. Por ser prática habitual do lugar, almoçam com a família em casa, e depois retornam ao batente até o cair da tarde. O comércio do interior permite certas comodidades, mas tem os incômodos de abrir num feriado ou em inusitados horários para socorrer um único cliente displicente, ou necessitado por fatalidade. A cidade dorme, a sesta é garantida pelo silêncio que todos gozam em respeito à pontualidade do horário estabelecido. Mantinha-se o rigor da exatidão no horário de abertura, mas o costume de encerrar, ainda que expirasse o horário, ficava por conta e determinação do último freguês. Nessa época tinham a impressão que o tempo era mais estendido, viviam cada dia intensamente sem malícia de competição.
Abraçou-se ao trabalho quando precisou dele para garantir a sobrevivência e o amor que coincidentemente nutria por Doralice. Depois de estabelecido, garantiu meio de não se preocupar com o dia vindouro. Homem determinado; dedicava-se de corpo e alma à família. Do ofício que o pai exercia herdou a prática do comércio, mas nunca o desejo pela profissão. Não esquecera a solidão que sua mãe sofria com a ausência do pai nas longas viagens de regatão pelo rio Amazonas.
Antônio Oliveira era um comerciante respeitado pelos princípios que rege o caráter, a dignidade, a honestidade. Homem de bem. Doralice mal podia crer que sua felicidade era garantida não só pelo amor correspondido, como também pelos valores morais que reunia naquele homem um pai de família exemplar.
Ao chegar depois de um dia de trabalho, estava a fidelizar sua rotina sentado em sua cadeira de embalo na varanda da casa. Acendia seu cigarro de hábito noturno, consorciado vez por outra, na companhia do amigo, este, funcionário público, viúvo, pai de dois meninos amigos de seu filho. Contumaz leitor; demonstrava muita personalidade. A reciprocidade da conversa mantinha o prazer da assiduidade. Falavam da proximidade da Semana Santa, da traição de Judas, quando a conversa foi interrompida pela voz grave que intimidou a olharem simultaneamente dando conta da visita:
- Boa noite Seu Oliveira, posso entrar?
A surpresa da chegada de Rocha lhe causa imensa satisfação, desculpando-se com o amigo, levanta-se apressado, atravessa o jardim em direção ao portão de ferro que notabilizou o serralheiro, e o recebe em cumprimentos de hospitalidade.
- A casa é nossa, vamos entrando. Garanto que a inusitada visita é de grande satisfação!
- Ah, seu Oliveira, causei-lhe constrangimento, apesar de fina, não deixa de molhar. Queira aceitar minhas desculpas; sabemos que a chuva é perpétua nesse período. Atenha-se sob meu guarda-chuva. Mas quero dizer que não dimensiono o esforço, é um prazer visitar o amigo.
- Deixe-lhe apresentar meu companheiro, muito mais que um amigo, é como se fôssemos irmãos. Levantando e curvando indelevelmente o corpo, estende a mão e com a outra reforça os cumprimentos na certeza da estima endossada: - Adelino Rodrigues, muito prazer! Mas pode me chamar de seu Lino.
- Me chamo Grudédio Rocha, sou caixeiro viajante, venho na intenção de promover lucros e novidades ao seu Oliveira.
- Pelo jeito, diz o anfitrião, vai passar a semana conosco?
- Quisera! Vou na quinta-feira, o barco-motor Cali Andares me oferece regresso. Não deixa de parecer cansativo, mas estou acostumado a dormir com a trepidação e cheiro de combustível da máquina funcionando. Já os de primeira viagem, ficam em vigília deitados na rede; da pra imaginar. Demais, essa vida nos condiciona e passamos a gostar do que fazemos. Vejam só: anteontem estava na região bragantina, onde passei a semana, agora estou cá em Abaetetuba com vocês, de forma que não acostumaria num trabalho fixo, tipo comércio, me sentiria, com sinceridade e respeito, um tanto angustiado. Tenho certeza que o Sr Antônio Oliveira estranharia o contrário.
- Sente-se seu Rocha. Confesso que estranharia sua lida. Aceita um café?
- Obrigado, à noite esta fria e o café é bem sugestivo! Vocês mantêm o prazer da conversa. Podem dar continuidade e, o momento é oportuno pra quem quer fazer horas.
Estávamos conversando assim que você chegou, a respeito da Semana Santa. Dizia o Nilo: Acho cabível uma interpretação pelo que fez Judas, afinal tinha que se consumar o que estava predestinado, e se ele não dedurasse, se ele falhasse o que seria de Cristo? Não é isso amigo?
Atêm-se da palavra e complementa o Nilo: - Sim. Não haveria a crucificação e a salvação do mundo estaria comprometida. Concordam?
- Além de concordar, gostaria de esclarecer que o papel poderia ser desempenhado por qualquer discípulo! O difícil personagem premiou Judas. Tanto que se imortalizou. Está se aproximando o dia de sua malhação. Não conseguiu libertar-se negando a vida e, condenou o mundo, suicidando-se. Os Judeus sofrem com a discriminação, - enfatizou o viajante.
- O pecado de Pedro não foi menor, - justifica seu Oliveira; negou Jesus três vezes. Lembrou o que o mestre dissera apenas quando o galo cantou. Redimiu-se do pecado pedindo perdão, eis a diferença da ação.
- Diz à lenda que na sexta feira da paixão um Judeu importunou com ironias Jesus na via crucis, no que ele disse: Hás de ser errante no mundo até que eu volte!
Continuou seu Oliveira - parece que a maldição o quis em toda parte do mundo. Nós, Abaetetubenses, temos o nosso conhecido Judeu, de estatura elevada, andar lépido, e compleição delgada; cujo corpo pende sobremaneira na parte superior. Veste-se com calças de pontuação disforme da sua, ajustada pelo furo improvisado no cinto, cujas pinças avulsas se formam na camisa de mangas e na calça que a recebe por dentro. Usa todos os botões da sempre camisa branca nas suas devidas casas. Convencionou-se com o odor exalando a suor devido à exaustão do uso contínuo.
Esse é o nosso Errante Ahsverus - amaldiçoado por Jesus na via crucis - conhecido pela alcunha de Judeu das Máquinas que simplifica as despesas ao unificar a morada com o trabalho na esquina da Siqueira Mendes (Moinha) com a 15 Agosto.
- Com essa precisão, não tenho dúvidas! - complementa Rocha. Você me arremeteu ao personagem. Exatamente! Não tem outro! O conheci outro dia pechinchando no comércio da frente da cidade, lá no Armazém Vadico. Se expressa com gestos que parece falar com o corpo. No rosto, os zigomas sobressaem-se pela ausência dos dentes, deixando com a aparência e fala única dos banguelas. Os cabelos foram-se; os de má vontade se mantêm ralos nas laterais, expondo as hastes dos óculos redondos e de lentes espessas como lupas, alterando sua fisionomia.
- Deixando levar-me pela imaginação, recordo-me, - diz Seu Oliveira. É, recordo-me, por que ficou. Revivo como se fosse hoje, não o diria que lembro, porque o lembrado, dizia o filosofo, é também esquecido. Sim, recordo-me que a cidade na década de setenta era pacata, e nossos filhos divertiam-se aprazivelmente tomando banho na ponte da fábrica do Guaraná Amazônia. Eram tantos que a vozearia se fazia perceber nos arredores da moinha. Unânimes gritavam: Lagartão! Lagartão! Fala lagartão! Era o Judeu das Máquinas sendo malhado pêlo subapelido, no que retribuía redargüindo impropérios, apanhando e jogando sobras de pedaços de ferro que circundavam sua oficina. Os moleques dispersavam-se para não serem alvo do furioso arremessador. Essa ritual era à tarde, sincronizado com as enchentes das marés durante o ano todo.
No período da Semana Santa, as enchentes ficam acima da média, premiando a molecada que aproveita em algazarra. Mas o nosso Judeu, pelo fato de fazer morada onde trabalhava, mantinha-se incólume, pela reclusão que fazia além da sexta-feira da paixão, quando a cidade silenciava. Certo dia, vai fazer ano, foi em junho; fui surpreendido pelo Judeu com delação que fez de um de meus filhos, que o apelidava. Fingi que o castigaria pelo ato insano da ofensa, no que ele amenizou demonstrando certa comiseração. Mas nada que não tentasse levar alguma barganha, afinal era freguês do nosso armazém.
Nunca o destratei nem tão pouco o estimei, - finaliza seu Oliveira. Tenho minhas conclusões a respeito desse povo. No íntimo, quer saber mesmo; sou antissemita! Não consigo buscar explicações para tamanha traição nos compêndios da imaginação. O que lhes parece?
- Veja bem seu Oliveira, - dizia o caixeiro ao cabo de alguns minutos. Eles foram bastante perseguidos, por serem nômades, desenvolveram a habilidade da abstração. Os Hebreus já demonstravam que seu apego ao dinheiro fora uma imposição condicionada. Era-lhe proibido possuir qualquer bem imóvel, o que levava a carregarem consigo todos os recursos adquiridos.
- Sem esquecer, - disse o funcionário público, que quando libertados da escravidão do Egito, na ausência de Moises, confeccionaram um bezerro de ouro para adorar. Esse exemplo bíblico ilustra muito bem o que eles carregavam consigo. Sinceramente os vejo como um povo notável, que prima à família a religião e culturalmente, nem pensar, vem se perpetuando. Até pouco tempo sem uma nação estabelecida, viviam regidos por diversificadas instituições mundo afora, e conseguem manter seus laços de unidade aonde quer que se encontrem. Há milênios usam a mesma máxima: Nada é bom para eles se não for também para seus vizinhos, estejam onde estiverem.
- O que se ouve sempre é que são usurários, exploradores e vingativos, - disse Oliveira.
- Vingativo! Você me faz lembrar um personagem Shakespeariano. Peça esta, deduz-se que tenha sido resultado da expulsão dos judeus da Inglaterra na idade média! Empolgando-se, - detalhou o viajante: Shylock, o judeu, propôs para sua garantia que o fiador Antônio lhe pagasse com uma libra de sua própria carne, caso se tornasse inadimplente.
- Sempre denegriram a imagem desse povo. Num dia os perseguiam, no outro pediam crédito. A história nos confessa, - disse Lino. Shakespeare era um investidor do Globe Theater, quem sabe essa peça não fora produto de seus desafetos. Os judeus são célebres, veja esse paradoxo: Wagner, o grande compositor alemão, um antissemita declarado e imortalizado por sua música, teve sua obra regida e mais bem executada por grandes maestros judeus. E tem mais, o amigo Oliveira, - faz um afago carinhoso em seu ombro - não foge à regra, trás esse segundo nome por herança dos judeus portugueses, perseguidos pelo cristianismo. Eram os cristãos novos, os conversos que relutavam secretamente pelo judaísmo. Para fugirem da inquisição, adotaram os nomes das árvores frutíferas como seu segundo nome: Macieira; Nogueira; Pereira... E, como vimos seu Oliveira, o Sr é arrimo dessa geração.
- Doralice! - Gritou Oliveira, manda servir mais um café! A conversa está ficando entusiasmada! Juro que fiquei desconsertado com a surpresa da herança.
- Desculpe, não queria causar constrangimentos, mas o amigo Lino não podia poupar esclarecimento.
- Pelo menos o Antônio aqui, - batendo com a mão no peito - já tem a sensata explicação do segundo nome. Portanto não é coincidência e sim descendência esse meu apego ao dinheiro. Ouço comentários jocosos que os apreciam não pelo que pode fazer, mas pelo prazer intrínseco.
Os convivas trocaram olhares e sorriram com a conclusão do anfitrião. Levantando e desculpando-se, despede-se Rocha.
- Confesso que a conversa está muito aprazível amigos, mas amanhã tenho um dia puxado pela frente. Queiram me desculpar, uma boa noite!
A sós, ficaram se perguntando o que levara o Grudédio a optar por essa vida de nômade ou coisa que o valha. Será as mulheres conquistadas em cada cidade que o fazem abominar o trabalho de cárcere? Ou a remuneração compensa o sacrifício? Concluíram com a máxima: Cada um tem a vida que merece. Para muitos, ser feliz não é destino, é uma questão de escolha.
- Mas, por falar em segundos nomes, estou a me interrogar a origem do nome Grudédio. Sinceramente Oliveira, não quis ser indelicado com seu amigo Rocha, mas, é comum a prática de batizarmos os filhos com nomes que constem na lista dos santos canonizados pela igreja católica: Pedro; Mateus; João; Ruth; Marta; enfim..., mas, esse nome Grudédio...? Parece-me não constar na lista dos canônicos. Sorrindo disse: Sei lá! acho que vamos entrando em outra onomástica. Aceitemos. De qualquer forma, ele parece ser boa gente. Aproveito também a trégua da chuva e despeço-me. Fique com Deus amigo, até a próxima.

São Luiz (Ma), 27 de Março de 2010