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quinta-feira, 17 de março de 2011

SIMPLESMENTE ESCREVENDO...


O blog vai crescendo. Bem vindos, Rui Santos e Fagner Gomes, nossos novos leitores de carteirinha. Obrigadaço, meus camaradas. Já contamos com 147 seguidores. Quer juntar-se a nós?

Falar no Rui Santos, estamos produzindo uma matéria para o nosso programa de TV mostrando a paixão dele pelas orquídeas.

Rui mantém um orquidário nos fundos de casa, onde cultiva, com zelo e paciência, plantas que estão por lá há cinco e até mais de dez anos.

Ele nos conta, inclusive, que existem espécies de orquídeas que são só encontradas aqui em Abaetetuba.

Em tempos de florada, o quintal do Rui é invadido, segundo ele, pelo doce aroma e pelas cores exuberantes das orquídeas. Mês que vem começa o espetáculo.

É comovente registrar exemplos de pessoas que, como o Rui, se entregam de corpo e alma a atividades que constroem o belo e purificam a alma.

Outro exemplo é o do professor Ademir Heleno Rocha. Ao entrevistá-lo para uma reportagem sobre a carpintaria naval em Abaetetuba, observei com quão paixão ele desfia seus conhecimentos sobre a trajetória desta importante atividade econômica.

Mais que isso: Ademir deixa fluir naturalmente, sem a arrogância dos convencidos, seus conhecimentos sobre a história de sua terra e sua gente.

Fico imaginando o que resultaria na congregação de forças de todas as pessoas que, em atividades diversas, vão tecendo as paredes que um dia protegerão nossa sociedade de seus vícios mais perversos.

Jorge Machado, por exemplo, quase esmorece diante da inércia de tudo e de todos. Escritor que faz jus a essa qualificação, criou sua própria editora (bem simples, mas uma editora), de onde suas obras ganham vida. Um dia seu talento literário haverá de romper as barreiras da sua própria terra natal.

Falar nisso, daqui a menos de uma semana estaremos comemorando os 128 anos de emancipação política de Abaetetuba. É o chamado (e pouco reconhecido) Dia do Município.

Bom momento para refletirmos se não seria a hora de nos darmos de presente um Museu, um centro de cultura, ou como se queira denominar, um espaço onde pudéssemos abrigar tudo o que de bom nos foi legado nesses cem anos e um terço de século.

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