NÃO QUISERAM GRAVAR ENTREVISTA...

O clássico "não quiseram gravar entrevista", muito usado para justificar a posição de um veículo de comunicação que não conseguiu ouvir um outro lado de uma reportagem, tornou-se uma frase recorrente da imprensa em Abaetetuba, quando o assunto é obter informações da Polícia Civil no município. Mesmo diante de um caso de grande repercussão, como o assassinato de uma adolescente grávida de seis meses, os delegados de Abaetetuba, mais uma vez esquivando-se dos repórteres locais, sairam-se com o não menos clássico "para não atrapalhar as investigações". A propósito: a adolescente de 17 anos foi morta dentro de casa por um desconhecido que chegou à casa dela, no bairro da Angélica, entrou e, diante do marido e de crianças, disparou um tiro à queima roupa na cabeça da vítima. A polícia, sem gravar entrevista, trabalha com a hipótese de crime passional.